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Oportunidades no setor de
DATA CENTERS no Brasil


Mapeamento realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), fez um amplo levantamento das oportunidades no setor de DATA CENTERS no país, consolidados no estudo “Estratégia para a implementação de política pública para atração de Data Centers”.

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OPORTUNIDADES NO SEGMENTO DE DATA CENTERS NO BRASIL

O mercado de serviços de Data Center no Brasil tem crescido de forma relevante nos últimos anos. Neste capítulo, trazemos dados e informações atualizadas sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na economia digital e a composição, dimensionamento, projeções, direcionadores e restritores de crescimento do mercado brasileiro de serviços em Data Center.

Por fim, apresentamos as oportunidades de crescimento deste setor e o mapeamento da localização das principais empresas, indústrias e órgãos que contratam serviços de Data Center.

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Com a perspectiva positiva de demanda de Data Centers e de aumento de rentabilidade, fundos de investimento e outros investidores encontraram rendimentos mais elevados em infraestrutura de TI, em longo prazo.
Os competidores de colocation mais capitalizados e fundos de investimento também vêm estudando oportunidades de fusões e aquisições no mercado brasileiro. Nos últimos anos, um dos principais ativos-alvo foram empresas de telecomunicações, que têm vendido seus Data Centers para focar em outros serviços

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O tamanho da economia do Brasil, 9ª maior do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB), é decisivo para investimentos que atendam à demanda do mercado doméstico. Isto contrabalança, em grande medida, outros riscos advindos de insegurança econômica, política e regulatória.

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A demanda por colocation em hiperescala tem crescido significativamente nos últimos anos no Brasil, e foi acelerada ainda mais com a pandemia de Covid-19. Provedores de nuvem têm optado por alugar espaço, energia e conectividade de provedores terceirizados (provedores de colocation), em detrimento de investimento próprio em novos Data Centers.

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CADEIA PRODUTIVA DE DATA CENTERS

Identificamos nesta seção os principais custos de instalação e manutenção de Data Centers no Brasil, com levantamento da cadeia de valor de bens e serviços, principais insumos, fornecedores e características dos Data Centers nacionais, prazos necessários para instalação e análise crítica sobre os bens passíveis de substituição de importação.

Trabalho amplo e profundo, realizado por meio de entrevistas com os principais provedores de serviços de Data Center, além de outros participantes da cadeia de valor como fabricantes, distribuidores, revendedores, consultorias, além de associações como a Associação Brasileira de Data Center (ABDC) e a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom).

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Custos de hardware e software representam quase 62% do investimento de CAPEX de um Data Center no Brasil. O valor de CAPEX por MW é de R$ 53,2 milhões.
O total de tributos que incide sobre o investimento para construção de um Data Center chega a 23%. Com o total gasto com impostos seria possível realizar inteiramente as etapas de espaço físico e infraestrutura de telecom.

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O consumo mensal de energia para manter o Data Center operando representa a maior parte dos gastos, alcançando 32% do OPEX. Os gastos com energia e manutenção de equipamentos totalizam quase 58,7% dos gastos mensais de um Data Center.

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Acesse o conteúdo completo, no capítulo 3 do estudo, para visualizar o detalhamento de todos os principais insumos de CAPEX e OPEX envolvidos na construção e operação de um Data Center no Brasil, com informações e detalhamentos sobre fornecedores e prestadores de serviços.

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ANÁLISE COMPARATIVA DE COMPETITIVIDADE

Neste capítulo, fazemos o levantamento de custos de instalação e manutenção de Data Centers na Argentina, Chile e Colômbia, uma análise comparativa de CAPEX/OPEX de Data Center Tier 3, e o mapeamento e comparativo de infraestruturas de telecom (fibra óptica) e de energia, no Brasil e países vizinhos.

Como parte da metodologia, foram consultados os principais provedores de serviços de Data Center presentes nos países acima mencionados, além de outros participantes da cadeia de valor como fabricantes, distribuidores, revendedores, consultorias, buscando contribuição em relação aos custos associados com a construção e operação de Data Centers nestes países, carga tributária e validação dos parâmetros utilizados nas modelagens.

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O CAPEX por MW nos três países analisados é significativamente mais baixo do que no Brasil. No Chile, onde ele é mais alto, ele foi estimado em R$ 39 milhões, enquanto na Argentina, o mais baixo, foi de R$25 milhões. No Brasil, ele foi estimado em R$ 53,2 mi/MW.
O OPEX também é, atualmente, mais alto no Brasil do que nos países vizinhos. Enquanto na Argentina ele alcança R$ 1,7 mi mensal, no Brasil chega a R$ 3,7 mi.

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A distribuição de custos de CAPEX e OPEX é comparável entre o Brasil e os três países analisados. Custos com hardware e software vão de 64,2% do CAPEX no Chile a 69,3% na Argentina, acima dos 62% do Brasil. Energia ainda é o maior custo operacional, indo de 29% na Argentina a 31,7% no Chile. No Brasil, a fração do OPEX correspondente chega a 32%.

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Em termos de confiabilidade do sistema elétrico, os indicadores de frequência e duração total das interrupções melhoraram no Brasil, ao longo dos últimos 14 anos. O Brasil possui hoje índices comparáveis aos do Chile e superiores aos da Argentina e Colômbia. Em termos de geração, o Brasil domina o mercado, concentrando 40% dos investimentos da região com energia solar fotovoltaica e eólica, representando 72,9% desse total.

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AMBIENTE DE NEGÓCIOS

No ponto de vista macro, esta seção apresenta a análise sobre o custo e fornecimento de energia, oferta de energia renovável, carga e sistema tributário, mão de obra e leis trabalhistas, custos burocráticos, custos da propriedade imóvel e outros temas relevantes ao ambiente de negócios do setor.

No campo da análise micro são apresentadas avaliações qualitativas de Cloud Providers, análises de direcionadores para empresas públicas e privadas terceirizarem serviços de Data Center, tendências que podem ajudar a reduzir custos de instalação e operação, e avaliação da dinâmica competitiva de telecomunicações em termos de maior oferta, melhores preços de conectividade e maior redundância.

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O Brasil ganhou competitividade no ambiente macro de negócios em anos recentes, mas essa evolução por si só não será suficiente para o país atingir um cenário mais otimista, em que todo seu potencial para o setor de Data Centers seja aproveitado.
Dos sete fatores macro analisados, apesar de ganhos recentes, ainda há espaço para melhorias substanciais em cinco: mercado de trabalho, sistema tributário, facilidade de fazer negócios, fornecimento e custo da energia e estabilidade política.

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Dentre os fatores analisados, o Brasil apresenta sua maior vantagem competitiva na oferta de energia renovável. O país já possui atualmente uma matriz elétrica com alta participação de renováveis (85%) e há projeções de forte expansão da geração solar, elétrica e por biomassa, nas próximas décadas.

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Em relação a possibilidades de evolução futura do Brasil, há tendência de melhora em três fatores em que reformas feitas pelo governo devem ser consolidadas ou expandidas: fornecimento e custo da energia, facilidade de fazer negócios e mercado de trabalho (mão de obra e leis trabalhistas).

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA DATA CENTER

As políticas públicas aqui recomendadas são o resultado de um longo processo de trabalho, no qual foram produzidos sete relatórios levantando aspectos de mercado, ambiente de negócios e comparativos internacionais, entre outros, e que recebeu subsídios de representantes de diferentes órgãos da administração federal.

Foram elaboradas em consonância com as políticas de Estado brasileiras, com os objetivos de desenvolvimento econômico e social do país e por meio da consulta a outras estratégias do governo brasileiro, em especial a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital). Elas também estão alinhada com estratégias implementadas por países de referência e contemplam a análise das necessidades competitivas do país e consultas a agentes públicos, representantes do setor produtivo e outros especialistas.

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Com a perspectiva positiva de demanda de Data Centers e de aumento de rentabilidade, fundos de investimento e outros investidores encontraram rendimentos mais elevados em infraestrutura de TI, em longo prazo.
Os competidores de colocation mais capitalizados e fundos de investimento também vêm estudando oportunidades de fusões e aquisições no mercado brasileiro. Nos últimos anos, um dos principais ativos-alvo foram empresas de telecomunicações, que têm vendido seus Data Centers para focar em outros serviços

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O tamanho da economia do Brasil, 9ª maior do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB), é decisivo para investimentos que atendam à demanda do mercado doméstico. Isto contrabalança, em grande medida, outros riscos advindos de insegurança econômica, política e regulatória.

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A demanda por colocation em hiperescala tem crescido significativamente nos últimos anos no Brasil, e foi acelerada ainda mais com a pandemia de Covid-19. Provedores de nuvem têm optado por alugar espaço, energia e conectividade de provedores terceirizados (provedores de colocation), em detrimento de investimento próprio em novos Data Centers.